terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

E ninguém, nunca, poderá nos separar...

Falta quase um mês e uns dias pra eu poder dizer o tão sonhado sim. Mas ainda tenho algumas coisas a acertar e esses acertos são a parte “romantismo zero” do casamento. Eu, pelo menos, estou fritando todos meus dias minha mente preocupada com estas questões finais. Nesse processo já deu vontade de desistir, de só casar no civil e nem fazer festa, de só morar junto. Mas aí eu procurava forças pra continuar por que eu sei que se não for desse jeito, será como todos os outros casamentos. Sim, sempre queremos que o nosso casamento seja único! É engraçado, tantas histórias de amor e sempre achamos a nossa a melhor. Pelo menos eu acho a minha o máximo, hollywoodiana, o suprassumo do amor! Mas voltando a falar de desistências, quando vc diz que quer casar, parece que enche na sua frente de coisas impedindo vc e ir atrás dos seus sonhos. Principalmente aquela galera que surge só pra falar que mais tarde vcs vão se separar, q depois q tem os filhos tudo vira bosta, que casar gera dividas... não sei o dia de amanhã, mas quero experimentá-lo sozinha, sem ajuda de pretensiosos videntes. Ainda nem casei mas já aprendi que casar é que nem sexo anal: pode ser ótimo como pode ser um pesadelo. Vai de cada um, depende de com quem se faz, se teve vontade verdadeira ou não... se vc vai fazer amor ou se fuder mesmo. Enfim, só sabemos se gostamos se fizermos. Ficar especulando não dá. Só ouvir relatos também não. No começo do meu convite de casamento tem a seguinte letra de Never Tear Us Apart: “Eu estava aqui, de pé e você ali, dois mundo colidiram e ninguém, nunca, poderá nos separar” o que é bem apropriado pra mim e pro Bruno: dois mundos completamente diferentes que se fundiram em um só e que até hoje não tivesse uma briga, uma onda, uma discussão que terminasse sem uma solução. Mesmo quando a gente briga, não ficamos muito tempo sem se falar, namoramos uns 4 anos a distancia(em média.... só se vendo aos finais de semana -ou nem isso- e férias), enfim, vivendo como pouquíssimos aí não aguentariam. Como explicar isso? Amor. Como eu li hoje, amar é quando não se tem razão de estar com aquela pessoa, é quando vc sabe que a pessoa não é perfeita, mas ela te completa, mesmo cheia de erros. No meu caso as vezes a gente brinca que nem duas crianças, vamos no cinema como dois adolescentes, transamos as vezes loucamente, as vezes romanticamente, as vezes rapidinha, vemos filmes em casa, tomamos Nescau com pão... sei lá, coisas que eu nunca imaginei fazer com um parceiro. Eu não imaginava me envolver desta forma. Eu tinha até uma pasta no meu notebook onde eu só guardava fotos do Bruno por que eu tinha quase certeza q ele iria ser só mais um namorado e quando a gente terminasse, era mais fácil de apagar as fotos. Coisas de um coração ferido de outras relações, que hoje não passa mais por essas frescuras por que achou a cura definitiva pra um eterno mal de amor. Eu só queria dizer com tudo isso é que eu fico tão feliz recebendo parabéns e felicidades por estar casando, pelas pessoas queridas que estão vendo que agora estou construindo a minha família (se bem né, que, pra mim o Bruno já é minha família e eu dele) e queria dividir essa felicidade com vcs por que todas as vezes que ouço um comentário maldoso, penso que o mundo está deveras triste. Precisamos espalhar felicidade. Busquem a de vcs.

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