terça-feira, 8 de julho de 2014

COPA 2014: O BRASIL, A SELEÇÃO E OS BRASILEIROS



FOTO DO JORNAL SUL21, VERSÃO ELETRÔNICA.


Como começar? Toda vez, de quatro em quatro anos o Brasil se arruma para a Copa, e com tal é um dos favoritos. E esta de 2014 era mais que especial, já que a mesma se realizava em solo brasileiro depois de 64 anos.
E após as escolhas das sedes, em que quase toda a população nacional, junto com governos e empresários estavam se preparando para fazer talvez a melhor, em todos os sentidos, Copa do Mundo...
Passado alguns anos, obras superfaturadas,atrasadas, mortes em alguns canteiros, treinos, mudanças de esquemas, preparativos de quem quer acompanhar os jogos, aumento de diárias de hotéis, passagens de avião( ficou mais barato você ir para a Europa do que um voo doméstico entre sedes) e o povo, a massa, se fez presente em atos públicos, e mais uma vez aquecendo o comércio comprando produtos referente a copa. Isso em todos os municípios do Brasil.
Dai chegamos em 2014, com obras atrasadas,outras não entregues, mas chegamos. Tivemos um show de abertura que até hoje é criticado, afinal temos o Carnaval, Festival de Parintins, São João de Campina Grande, Natal em Gramado  e vimos o que vimos.
No jogo a seguir, o Brasil até que jogou bem, apesar das críticas válidas à arbitragem japonesa. E com um pouquinho de dificuldade chegaria as oitavas.
Enquanto isso, rolava os outros jogos. Seleções tradicionais caiam diante de surpresas, sempre agradáveis de se ver, já que numa Copa o que importa é ter um bom futebol, e a tradição se não for aliada a isso, não serve de nada, é apenas um museu sem visitante.
Festas rolavam nas sedes, papos de bar sobre as jogadas, polêmicas (Uma delas: cadê os negros e pardos, maioria da população brasileira, nos estádios?) torcedores "pé frio". A Copa das Redes Sociais. Todos os ingredientes para ser algo inesquecível. E foi.
E Hoje, 08 de julho de 2014. Uma data que vai ficar  para a história do futebol mundial. Um verdadeiro chocolate europeu na terra do pão de queijo. Ninguém em sã consciência imaginaria o espetáculo a que fomos testemunhas.
No Mineirão, Brasil 1 x 7 Alemanha. Poucos foram os jogos este ano, em qualquer que fosse o torneio, se viu um placar  tão elástico. Time apático? Emocionalmente  instável? Muita se falará sobre o apagão que o Brasil teve...Mas perai! Temos  que ser justos! A Alemanha não chegou a semi final  de graça.Há muito se fala sobre  a qualidade  e a organização germânica no nosso querido esporte bretão.
Quando se fala em espetáculo e funcionamento pleno do futebol, os gramados do Brasil não são mais a maior referência, e sim os alemães, em que a disciplina tática  anda de mãos dada com a beleza do futebol. Basta ver  alguns  jogos da Bundesliga e entenderá o que falo.
Por isso que naqueles 5 minutos os gols saíram com facilidade, sem pressa, sem estrelismo. representação legítima da frieza e competência alemã.
Já do nosso lado vou me ater ao Fred. Mesmo não torcendo por Brasil  desde 2002, eu fico a ver certas coisas que me chamam muito a atenção. Esse cidadão não fez muita coisa, hoje ainda tentou algo, mas esbarrou em algo (seria um entrave espiritual ?) e depois nada. NADA! Esse "jogador" para uma seleção está muito longe. Mas ele não é o único. Hulk também não tocava direito, da mesma forma Fernandinho,Oscar (se safou, fez o gol, e pode ter chance na Rússia em 2018). Mas o Fred, para quem já foi artilheiro, era apenas um espectro frágil do que foi. Não sei quanto Felipão e outros ganhavam com ele em campo.
Enfim, fim de jogo. E além da queda em campo, o choro dos torcedores (ainda mais daqueles que pagaram mais de R$ 1.000,00 em um ingresso, e levaram a família) o coice. Em alguns lugares, como São Paulo e Curitiba, rolou quebra quebra, pancadaria e violência totalmente desnecessária. Prova de que temos, e em muito, melhorar como povo e nação. Dentro e fora das quatro linhas.
Para finalizar este  texto, ao som de "Miles Away" da banda Winger, torço que a final seja entre Alemanha e Holanda, pois ai sim teremos um decisão justa entre as melhores escolas de futebol da  atualidade,  além  de fazer uma divisão  clara entre quem tem destaques individuais ( Argentina e Brasil)  e quem possui times, pois afinal futebol é coletivo.

  




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