domingo, 1 de novembro de 2009

Acidente no km 27, próximo a Terra Alta






Estávamos no carro: papai(dirigindo), vivi(no banco de trás) e eu(no banco da frente.
O dia tava bonito e a estrada não estava tão ruim como costumeiramente é a estrada que dá acesso a Curuçá( que fica a +-140 Km de Belém).
Eu estava um pouco estressada devido o sol. por causa da claridade, pus meu livro no colo e decidi apenas ouvir música e curtir a paisagem.
quando chegávamos proximo a Terra Alta, pegamos uma curva. Estávamos a +- 100km/h. Lembro em flashes do papai girando a direção, tentando voltar pro ciclo normal da pista, depois o carro rodando na pista e enfim: o capotamento. paramos com a porta do passageiro para cima, numa encosta.meu pai meio que se sentou na sua porta. Minha irmã, se apoiava, presa ao cinto,no acento na minha direção, com os braços na tentativa de não cair. eu estava tenatndo entender se estávamos de cabeça pra baixo ou se estávamos de lado.

Meu pai manteve a calma e perguntou se tava todo mundo bem. eu disse que tava com dor, por causa do mal jeito(a esse momento, percebendo que estava de lado, eu tentava achar um jeito de me desprender do cinto e sair. ele conseguiu me soltar.eu caí por cima dele. a esse momento, se aproximava curiosos, vizinhos e pessoas que nos ajudaram a sair do carro. eu saí primeiro. comecei a chorar quando vi o estado do carro virado. um rapaz ajudou meu pai a sair e um policial militar chamou uma ambulancia e tirou minha irmã do carro. assim que saimos, peguei minha sandalha, que a essa hora tinha ido para os fundos/porta do motorista do carro.

enquanto desviravam o carro, eu e a vivi seguimos prum posto de saúde de Terra Alta, voltando logo em seguida, tava tudo bem.

eu só pensava na mamãe. ela não quis ir conosco e hoje de manhã ela tava bem tristinha. liguei pra casa e nada dela atender. papai ligou pro seguro, que mandou um reboque e um carro com motorista para nos trazer de volta para casa.

consegui falar com a minha mãe, que nada sabia. ela ficou muito nervosa, gritou cmg no telefone. "mas não tinha sinal mãe!"eu rebatia.

ela ligou pra min ha tia, que nos esperava. ela tava soltando o coração pela boca.

ao chegar em ksa, gritei : eu cheguei! abracei a mamãe, chorei horrores.

contei pro Bruno tbm, ele perdeu até a fome. tbm chorei pra caramba.

amanhã vou ver minhas amigas. elas não acreditam que a gente só sofreu pequenos arranhões.

eu tava seguindo pra Curuçá pra fazer uma pesquisa sobre o dia dos finados de lá. acho que fica pro ano que vem.

to feliz pra caralho por poder postar essa história! um beijo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Já sofri um acidente... um acidente bobo, até; nem machucou nada. Mas o trauma me perseguiu por um bom tempo. Imagino sua situação, então, que foi bem pior do que a minha!

Mas vocês se superam! Podia ter sido bem pior, né?

Abraços o/